Brazilian bulletin concerning 90T

This is the general tropical discussion area. Anyone can take their shot at predicting a storms path.

Moderator: S2k Moderators

Forum rules

The posts in this forum are NOT official forecasts and should not be used as such. They are just the opinion of the poster and may or may not be backed by sound meteorological data. They are NOT endorsed by any professional institution or STORM2K. For official information, please refer to products from the National Hurricane Center and National Weather Service.

Help Support Storm2K
Message
Author
User avatar
senorpepr
Military Met/Moderator
Military Met/Moderator
Posts: 12542
Age: 43
Joined: Fri Aug 22, 2003 9:22 pm
Location: Mackenbach, Germany
Contact:

Brazilian bulletin concerning 90T

#1 Postby senorpepr » Sun Jan 02, 2005 2:57 pm

I have left the following bulletin in Portuguese to keep the translation intact. You can use altavista.com's translator service to get a fairly good idea what the bulletin is talking about. If someone knows Portuguese well enough, feel free to translate for us. :)

Bottom line, it talks about 90T making landfall and not being of much concern to the population.

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

BOLETIM ESPECIAL PARA IMPRENSA E DEFESA CIVIL

DOM 02 JAN 2005 - 04:45

ÁREA DE BAIXA PRESSÃO DISSIPA-SE NO LITORAL GAÚCHO

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo informa que dissipou-se um sistema de baixa pressão que se formou junto ao litoral do Rio Grande do Sul e que foi objeto de preocupação pública nas últimas horas.

A divulgação de informações na imprensa sobre alertas a respeito da possibilidade de formação de um novo furacão, assim como ocorreu com o Catarina em 26 e 27 de março de 2004, provocou preocupação e alarme na população da área costeira do Rio Grande do Sul. Entretanto, a área de baixa pressão jamais trouxe risco para a população, de forma que a Climatologia Urbana de São Leopoldo não emitiu qualquer aviso/boletim a respeito do sistema mesmo estando moitorando a área de instabilidade desde a noite de sexta-feira em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

O sistema de baixa pressão foi classificado como a depressão tropical 90.L INVEST pelo Fleet Numerical Meteorology and Oceanography Center da Marinha dos Estados Unidos na manhã de sábado, quando ele estava localizado a 29.9 graus sul e 47 graus oeste. Naquele momento a área de baixa pressão sobre o Oceano Atlântico apresentava vento máximo em seu centro de 40 km/h e mínimo de pressão atmosférica de 1.008 milibares, logo sem provocar qualquer risco para a navegação e a comunidade no continente. Por sua vez, análises de imagens de satélite e de microondas realizadas pela Climatologia Urbana de São Leopoldo não indicavam a presença de convenção e apontavam condições dinâmicas da atmosfera que impediam a intensificação do sistema, não justificando por consequência a emissão de um boletim meteorológico que apenas poderia aumentar o já desnecessário alarme criado diante de alertas divulgados na mídia.

São improcedentes as informações também divulgadas na imprensa de que o alerta sobre o sistema de baixa pressão deste final de semana na costa teria sido dado pelos mesmos órgãos de Meteorologia dos Estados Unidos que alertaram sobre o Catarina. Primeiro, porque quando do episódio do Catarina o furacão foi apenas monitorado e jamais foi objeto de alerta por instituições internacionais, que pelos acordos da Organização Meteorológica Mundial são responsáveis por advertências sobre ciclones tropicais apenas para a sua região designada. Segundo, porque no episódio Catarina houve alertas de furacão tão-somente por parte de instituições brasileiras, no caso apenas três: Climatologia Urbana de São Leopoldo (RS), CLIMERH/CIRAM (SC) e Climaterra Assessoria em Meteorologia (SC).

A formação desta área de baixa pressão que não trouxe riscos para a comunidade gaúcha e que rapidamente se dissipou neste final de semana, entretanto, deve ser motivo de preocupação quanto ao futuro do clima na região. Confirmado por análises complementares que o sistema tratou-se de fato de uma depressão tropical, a Climatologia Urbana de São Leopoldo observa que será apenas a quarta área de baixa pressão de natureza tropical já registrada pela Meteorologia, a terceira em menos de um ano, no Atlântico Sul.

A combinação de águas mais frias e o regime de ventos em altitude dificultam ciclones TROPICAIS no Atlântico Sul, ao contrário do que ocorre em regiões como o Caribe e o Pacífico. Entretanto, na história recente foram registrados uma depressão tropical na costa africana em 1991, uma tempestade tropical sobre alto mar na costa do Nordeste brasileiro em janeiro de 2004 e o episódio que mereceu atenção mundial em março de 2004 com o furacão Catarina no litoral do sul do Brasil.

Ao longo de todo o ano o Rio Grande do Sul sofre o impacto de ciclones EXTRATROPICAIS que se formam no Atlântico, o que é comum e corriqueiro no clima da região. Desde a ocorrência do Catarina, contudo, que foi classificado indevidamente como um CICLONE EXTRATROPICAL quando na realidade tratou-se de um CICLONE TROPICAL, há um sentimento de temor na população sempre que a palavra ciclone é mencionada, apesar deste tipo de fenômeno na forma EXTRATROPICAL ser extremamente comum na nossa região.

Já quando se forma um ciclone TROPICAL, extremamente raro na nossa região, ele pode comportar três fases;

Depressão tropical: Um ciclone tropical em que os ventos máximos contínuos em superfície são inferiores a 62 km/h. Não recebem nomes, mas números.

Tempestade tropical: Quando os ventos máximos contínuos de um ciclone tropical superam 62 km/h e são inferiores a 118 km/h. Em alguns locais do planeta recebem nomes e em outros números.

Furacão / Tufão: Um ciclone tropical com centro quente em que os ventos máximos contínuos são superiores a 119 km/h. O termo furacão é usado no Atlântico e no Pacífico a leste da linha da data. O termo tufão é utilizado em ciclones tropicais que estão no Pacífico ao norte do Equador e oeste da linha internacional da data.

É fundamental reiterar que CICLONES EXTRATROPICAIS são comuns no nosso clima, não podendo ser confundidos com um furacão, esse mais intenso e de natureza TROPICAL, o que somente aconteceu uma vez até hoje no Atlântico Sul.

Meteorologista Responsável: Luiz Fernando Nachtigall
0 likes   

kevin

#2 Postby kevin » Sun Jan 02, 2005 4:15 pm

Don't know any Portuguese, but what latin I took seemed to help me get the gist of it.
0 likes   

User avatar
Hurricanehink
S2K Supporter
S2K Supporter
Posts: 2044
Joined: Sun Nov 16, 2003 2:05 pm
Location: New Jersey

#3 Postby Hurricanehink » Sun Jan 02, 2005 5:12 pm

That's cool. I like how it mentions that the Brazilian weather agency called Caterina extratropical when it should have been tropical. Poor people... They get a little jumpy when they hear extratropical which is too common there. Hopefully with a couple more of these South Atlantic things it may become an official basin.
0 likes   


Return to “Talkin' Tropics”

Who is online

Users browsing this forum: Teban54 and 75 guests